Israel avança no desconfinamento com reabertura parcial do comércio

Israel deu hoje mais um passo rumo ao desconfinamento com a reabertura de grande parte dos negócios e o uso do certificado verde, que permite aos vacinados e recuperados da Covid-19 o acesso a alguns espaços.

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Lusa
21/02/2021 14:08 ‧ 21/02/2021 por Lusa

Mundo

Coronavírus

Comércio de rua que estava encerrado, mercados ao ar livre, centros comerciais, bibliotecas e museus podem reabrir com regras restritas para a prevenção da propagação do novo coronavírus.

Por seu lado, os alunos do quinto e sexto anos do ensino básico e os dos últimos anos do ensino secundário podem regressar às aulas em áreas com baixa taxa de mortalidade, após os mais pequenos, do pré-escolar e primeiros anos do ensino básico, o terem feito há mais de uma semana.

Foi também autorizada a abertura de ginásios, piscinas, hotéis e espaços para eventos desportivos e culturais, como teatros, mas com acesso restrito apenas a quem já tenha recebido as duas doses da vacina ou superado o coronavírus.

Para o provar, os vacinados e recuperados dispõem do denominado certificado verde, um documento digital válido por seis meses que identifica os dados individuais com um código QR.

Pode ter-se acesso a ele através de uma aplicação do Ministério da Saúde que ficou disponível esta semana.

O levantamento das restrições integra a segunda fase do desconfinamento que Israel iniciou a 07 de fevereiro, depois de um terceiro confinamento nacional de seis semanas.

O início da terceira fase está previsto acontecer em 07 de março, com a reabertura dos cafés ou restaurantes e o retorno às escolas dos alunos dos cursos que por enquanto continuam com aulas virtuais.

A reabertura gradual no país prossegue quando o aeroporto internacional Ben Gurion se mantém quase totalmente fechado desde o final de janeiro para evitar a entrada de mutações do vírus, sendo que esta semana o seu encerramento foi prolongado até 06 de março.

Israel prossegue com a sua campanha de vacinação, a mais rápida do mundo: mais de 45% da população recebeu, pelo menos, uma dose da vacina Pfizer.

Outros números revelam que quase 2,9 milhões de habitantes já foram inoculados com a segunda dose.

Para além disso, a taxa de contágios diminuiu nas últimas semanas e, segundo dados do Ministério da Saúde publicados no sábado, a mortalidade por covid-19 reduziu 98,9% entre aqueles que receberam a segunda dose da vacina há, pelo menos, 14 dias.

O Governo procura ter imunizada a maior parte da população no final de março, altura para que estão agendadas eleições.

Desde o início da pandemia, Israel, com 9,2 milhões de habitantes, regista quase 750 mil contágios e 5.526 mortes.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.461.254 mortos no mundo, resultantes de mais de 111 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 15.897 pessoas dos 796.339 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Leia Também: Israel dá vacinas russas à Síria em troca de libertação de mulher

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