Os mossos d'esquadra prenderam esta semana o principal suspeito de um assalto violento que ocorreu na área de serviço da AP-7, em Montseny, Barcelona.
O incidente remonta a 11 de setembro do ano passado quando um grupo de desconhecidos agrediu uma turista portuguesa e lhe roubou a mala, onde transportava jóias no valor de 400 mil euros. A vítima explicou, segundo o La Vanguardia, que tentaram distraí-la para lhe roubar a mala, mas quando isso não resultou, acabaram por a agredir.
As autoridades identificaram um grupo de três pessoas especializadas em furtos a turistas em autoestradas, no aeroporto de Barcelona e em Madrid e detiveram um dos membros do grupo. O homem acabou por ficar em liberdade, depois de ser levado à justiça.
A detenção foi feita a 16 de fevereiro num hotel em Barcelona, onde costumava ficar, apesar de este pagar mensalmente a várias pessoas para poder passar despercebido. A polícia não descarta a detenção dos restantes nos próximos dias.
Segundo um comunicado emitido pela polícia catalã, o modus operandi da quadrilha consiste em distrair as vítimas e levar-lhes os pertences. Normalmente esses crimes decorrem em áreas de serviço. Um membro distrai a vítima, o outro aproveita o facto de o carro não estar trancado para abrir as portas traseiras e levar as malas ou objetos pessoas e um terceiro aguarda num carro a uma distância segura para poderem fugir rapidamente.
Normalmente este tipo de roubo não é violento, mas não foi o caso da mulher portuguesa.
De acordo com a polícia, o suspeito iniciou pelo menos 11 contactos na Catalunha e noutros países europeus para vender as jóias e chegou a conseguir vender algumas peças na Alemanha. Foi também identificada uma pessoa externa ao assalto que ajudou a vender as jóias.
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