Ucrânia: Dois soldados mortos num recomeço da violência

O exército da Ucrânia anunciou hoje que dois soldados foram mortos pelos separatistas russos na quinta-feira, dia de uma visita do Presidente, Volodymyr Zelensky, à linha da frente no leste do país com embaixadores do G7.

Pai e filho matam antigo polícia e comem-no

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Lusa
12/02/2021 15:44 ‧ 12/02/2021 por Lusa

Mundo

Ucrânia

Um militar foi mortalmente ferido por um atirador perto de Zaitseve, a cerca de 20 quilómetros da "capital" separatista de Donetsk, e um outro foi morto por tiros de metralhadora perto de Novomykhailivka, na mesma região, precisou o exército num comunicado.

Trata-se da primeira vez desde o início do ano que dois soldados de Kiev são mortos no mesmo dia e com estas mortes sobe para nove o número de militares ucranianos mortos desde a instauração em julho de um novo cessar-fogo, que trouxe alguma calma ao leste do país.

No total, 50 soldados iraquianos morreram na linha da frente em 2020, duas vezes menos que no ano anterior, segundo a presidência ucraniana. Desde o início da guerra em 2014, registaram-se mais de 13.000 mortos.

"O número de ataques por parte dos rebeldes aumentou nos últimos tempos", lamentou na quinta-feira o presidente Zelensky, adiantando que "os separatistas querem fazer falhar" o cessar-fogo, mas que Kiev não o permitirá.

Kiev tem acusado repetidamente os separatistas e a Rússia, amplamente considerada o seu padrinho político e militar, de minarem as tréguas.

O novo surto de violência ocorre quando se assinala o 6.º aniversário dos acordos de Minsk, assinados a 12 de fevereiro de 2015 entre Kiev e Moscovo sob mediação franco-alemã, que permitiram baixar a intensidade das hostilidades.

Os Estados Unidos e países europeus acusaram na quinta-feira Moscovo de bloquear qualquer solução para a guerra, na qual o Kremlin nega estar envolvido.

Leia Também: Ucrânia: Rússia acusada na ONU de obstruir solução no leste do país

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