"A Rússia deve terminar imediatamente a sua agressão no leste da Ucrânia e pôr termo à ocupação da Crimeia", sublinhou o representante dos EUA, Rodney Hunter, que também apelou ao cumprimento dos seus compromissos "no âmbito dos acordos de Minsk" (em 2014 e fevereiro de 2015).
A reunião foi convocada a pedido de Moscovo por ocasião do aniversário dos acordos de Minsk II.
Numa declaração comum, os membros europeus do Conselho -- Estónia, França, Irlanda, Noruega e Reino Unido, acompanhados pela Alemanha na qualidade de patrocinadora com Paris dos acordos de Minsk entre Moscovo e Kiev --, condenaram "firmemente a contínua desestabilização de certas zonas das regiões de Donetsk e Lugansk" no leste.
O embaixador russo na ONU, Vassily Nebenzia, rejeitou as críticas ocidentais e assegurou que "a Ucrânia não está a aplicar os acordos de Minsk".
Com o apoio dos seus "protetores" Alemanha e França, "Kiev aparenta aplicar os acordos" mas manifesta "uma total indiferença face aos habitantes do Donbass" (leste), afirmou.
O conflito entre os combatentes apoiados pela Rússia e as tropas ucranianas provocou mais de 13.000 mortos desde 2014, quando Moscovo anexou a Crimeia e forças pró-russas do leste da Ucrânia se sublevaram contra Kiev.