Apesar de ter saído derrotado com a queda do "califado", em março de 2019, o EI continua a lançar ataques mortíferos, particularmente no deserto de Badiya, que se estende das províncias centrais de Homs e Hama, à de Deir Ezzor, no Extremo Oriente.
"Um ataque atribuído aos jihadistas na província de Hama matou 19 combatentes das forças do regime e grupos aliados", disse o Observatório.
Entre as vítimas estão 11 combatentes de uma milícia local, acrescentou o observatório, salientando que os 'jihadistas' também sofreram perdas, sem adiantar números precisos.
Depois de, em 2014, autoproclamar em 2014 um "califado", abrangendo a Síria e o Iraque, o EI foi sofrendo derrotas nos dois países, antes da derrota, em março de 2019 na Síria.
Nos últimos meses, Badiya tem sido palco de lutas regulares entre os 'jihadistas' que passaram à clandestinidade e as forças do regime, apoiadas por ataques aéreos do aliado russo.
No final de dezembro passado, pelo menos 37 soldados do regime foram mortos num ataque reivindicado pelo EI a um autocarro de passageiros que os trazia de volta para casa.
Segundo o OSDH, o ataque foi um dos mais mortíferos desde a queda do "califado".
O conflito sírio, desencadeado em março de 2011 pela repressão das manifestações pró-democracia, tornou-se mais complexo ao longo dos anos com o envolvimento de várias milícias armadas, o que desencadeou a ascensão dos 'jihadistas' e a intervenção de potências estrangeiras.
A guerra já provocou mais de 387 mil mortes e milhões de refugiados.