Greenpeace pede medidas climáticas urgentes à SADC após ciclone Eloise
A organização ambientalista Greenpeace pediu hoje à Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) que tome medidas para travar as alterações climáticas, após o ciclone Eloise atingir a sub-região no fim de semana.
© Reuters
Mundo Clima
"As condições meteorológicas extremas tornar-se-ão mais intensas e as consequências mais graves, a menos que o Presidente Nyusi e seus colegas da SADC tomem medidas sérias face ao clima", referiu Happy Khambule, ativista da Greenpeace, em comunicado.
No caso de Moçambique, Eloise foi o terceiro ciclone desde 2019, ano em que 603 pessoas morreram no país sob o ciclone Idai, um dos mais violentos jamais registados no hemisfério sul, seguindo-se o ciclone Kenneth que provocou 45 mortes.
O ciclone Eloise matou pelo menos nove pessoas e juntamente com as cheias de janeiro afetou 288.400 pessoas, das quais 18.000 desalojadas, segundo o mais recente balanço.
A Greenpeace alertou para a urgência em agir: "Um índice de risco climático divulgado esta semana pela Germanwatch mostra que Moçambique e o Zimbábue foram os dois países mais afetados por condições climáticas extremas em 2019".
O documento colocou mesmo o país lusófono no topo da lista dos mais vulneráveis.
"Pensamentos e orações por si só não resolverão a crise climática no centro do ciclone", acrescentou o ativista.
Moçambique está em plena época chuvosa e ciclónica, que ocorre entre os meses de outubro e abril, com ventos oriundos do Índico e cheias com origem nas bacias hidrográficas da África Austral.
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