"Foi um ato de brutalidade sem sentido" acrescentou o papa que pretende visitar o Iraque no próximo mês de março.
Num telegrama dirigido ao Pesidente iraquiano, Barham Saleh, o papa, que prevê deslocar-se ao país entre os dias 05 e 08 de março, diz ainda "estar confiante de que todos vão continuar a trabalhar para superar a violência com fraternidade, solidariedade e paz".
Segundo o último balanço oficial provisório, pelo menos 32 pessoas morreram e há várias dezenas de feridos.
Médicos e agentes da polícia referem que o número de vítimas mortais pode aumentar significativamente porque muitas das vítimas transportadas para os hospitais apresentam ferimentos muito graves.
O Ministério da Saúde anunciou, entretanto, que os hospitais da capital estão mobilizados para receber os feridos.
O major-general Tashin al-Khafaji, porta-voz do Comando de Operações Conjunto do Iraque, que inclui as forças iraquianas, disse que um primeiro atacante começou a dizer aos gritos que se encontrava mal de saúde fazendo com que as pessoas se juntassem à volta dele e nesse momento fez espoletar o engenho explosivo que transportava.
Um segundo atacante fez-se explodir pouco depois.
"Isto é um ato terrorista levado a cabo por uma 'célula adormecida' do [grupo extremista] Estado Islâmico", disse al-Khafaji.
O militar acrescentou que aquela organização 'jihadista' "quer provar que existe" apesar de ter sofrido vários ataques durante as últimas operações militares do Exército iraquiano.