Seis corpos recuperados e 19 desaparecidos em naufágio no rio Congo
Seis corpos foram recuperados e dezanove pessoas estão desaparecidas após o afundamento de uma barcaça no rio Congo, na sexta-feira, disse hoje o vice-governador da província de Tshopo, no nordeste da República Democrática do Congo.
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Mundo Naufrágio
"Uma barcaça que partia de Kisangani para Basoko naufragou na sexta-feira à noite. Contamos agora seis corpos recuperados, 237 sobreviventes e 19 desaparecidos", disse Maurice Abibu Sakapela, vice-governador de Tshopo, citado pela agência France-Presse (AFP).
"O procurador-geral da República abriu uma investigação", acrescentou, dizendo que "a sobrecarga e a idade do barco" estiveram na origem de mais um acidente em águas congolesas.
Casos de naufrágio são regularmente relatados em rios e lagos no Congo e na maioria com balanços humanos e materiais significativos.
Estes acidentes ocorrem devido à idade dos barcos, à sua sobrecarga e má acomodação da carga, à falta de coletes salva-vidas para os passageiros e ao facto de em regra não saberem nadar.
Em abril de 2019, o Presidente Félix Tshisekedi anunciou o uso obrigatório de coletes salva-vidas pelos passageiros após um naufrágio no Lago Kivu, que causou 142 mortes.
Desde então, a medida não tem sido cumprida.
Um país com 2,3 milhões de quilómetros quadrados, a República Democrática do Congo tem muito poucas estradas transitáveis, com as viagens a realizarem-se sobretudo através do rio Congo e dos seus afluentes.
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