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UE quer aumentar produção de vacinas para acelerar fim da pandemia

Lenta distribuição poderá levar a restrições mais longas e maiores danos nas economias.

UE quer aumentar produção de vacinas para acelerar fim da pandemia
Notícias ao Minuto

16:04 - 28/12/20 por Notícias Ao Minuto

Mundo Covid-19

AAlemanha quer acelerar a produção de vacinas contra a Covid-19, com o objetivo de minimizar o atraso no combate à pandemia que a Europa tem face ao Reino Unido e aos Estados Unidos, avança esta segunda-feira a Bloomberg. Deste modo, os países membros aproximam-se também da intenção de acelerar o fim da pandemia.

Segundo a publicação, apesar de as campanhas de vacinação terem já começado gradualmente no continente, as autoridades estão preocupadas com o ritmo lento da distribuição. Tal pode, consideram, levar a restrições mais longas e mais danos futuros na economia.

O ministro alemão da Saúde, Jens Spahn, já referiu, em entrevista ao canal ZDFesta segunda-feira, que o país "está a trabalhar intensamente para produzir na Alemanha mais doses da vacina". Já em fevereiroa Alemanha poderá aumentar a capacidade produtiva em Marburge, caso consiga, "a quantidade de vacinas produzidas será considerável".

Também a Itália - um dos países europeus mais afetados pela pandemiado novo coronavíruse onde este se manifestou mais cedo - planeia contar com um centro de produção em Pomezia, nos arredores de Roma.

De recordar que foi descoberta uma nova estirpe docoronavírusSARS-CoV-2, identificada no Reino Unido, e apresentada como mais contagiosa. A estirpebritânicado vírus já foi tambémdetetada, pelo menos, na Suécia, Itália, Holanda, Alemanha, França, Espanha, Noruega e no Japão. Foram já detetados18 casos na Madeira.

Na sequência da identificação desta nova variante doSARS-CoV-2, diversos países, dentro e fora da Europa, decidiram suspender as ligações, nomeadamente aéreas, com o Reino Unido, uma lista que tem vindo a aumentar.

Grande parte da União Europeia (UE) começou a vacinação contra aCovid-19 no domingo, numaaçãoque será desenvolvida de forma gradual e cuja primeira fase incidirá sobre as pessoas mais vulneráveis, idosos ou profissionais de saúde especialmente expostos ainfeções.

Em Portugal, vive-se hoje o segundo dia de vacinação.A ministra da Saúde, Marta Temido, garantiu aos jornalistas que Portugal não foi atingido pelos atrasos que ocorreram esta segunda-feira em Espanha e noutros sete países, devido a um "problema logístico" na fábrica da Pfizer emPuurs, na Bélgica.

"Portugal recebeu já a quantidade de vacinas desta segunda entrega que estava prevista e, portanto, não fomos atingidos por esse transtorno na entrega que terá atingido outros países", afirmou, lembrando, contudo, que o processo de distribuição das doses é "complexo".

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