Os rebeldes iemenitas, apoiados pelo Irão, dispararam na segunda-feira um míssil contra instalações da Aramco em Jeddah, a grande cidade do oeste da Arábia Saudita, causando um incêndio num reservatório de petróleo da empresa pública saudita, a primeira exportadora de petróleo do mundo.
Vários ataques aéreos da coligação visaram hoje campos militares dos Huthis em Sanaa, Amran (a norte da capital) e Hudeida, região portuária no oeste do país, segundo correspondentes da agência France Presse em Sanaa e testemunhas no local.
Não foi ainda confirmada a existência de vítimas.
"Acordámos hoje com ataques aéreos e o barulho de fortes explosões que assustaram o bairro inteiro", contou à AFP Abdelkarim al-Qudsi, 41 anos, que vive em Al-Hafa, um bairro no leste de Sanaa.
Os rebeldes controlam a capital Sanaa desde 2014 e conquistaram uma parte do norte e da zona oeste na guerra contra as forças do governo reconhecido internacionalmente, apoiado pela coligação liderada por Riade.
A guerra no Iémen já matou dezenas de milhares de pessoas, essencialmente civis, segundo organizações não-governamentais, e causou a pior crise humanitária do mundo, de acordo com a ONU.