"Recebemos com grande pesar a notícia da morte" de Maradona, uma "lenda do futebol" que "encantou milhões de pessoas com o seu grande talento desportivo" e que foi "um querido amigo da Palestina e do seu povo", declarou Abbas num comunicado divulgado pela agência de notícias oficial palestina Wafa.
Maradona - que morreu quarta-feira aos 60 anos devido a uma paragem cardíaca, em sua casa na cidade de Buenos Aires - mostrou repetidas vezes o seu apoio à causa palestiniana, facto que foi relembrado hoje pelos media.
O craque argentino encontrou-se pessoalmente com Abbas em 2018, durante o Mundial de Futebol na Rússia, e dedicou-lhe uma camisa da seleção argentina autografada.
A morte de Maradona, considerado um dos melhores futebolistas da história, foi anunciada pelo agente e seu amigo Matías Morla.
Segundo a imprensa argentina, Maradona, que treinava os argentinos do Gimnasia de La Plata, sofreu uma paragem cardíaca na sua vivenda em Tigre, na província de Buenos Aires.
A sua carreira de futebolista, de 1976 a 1997, ficou marcada pela conquista, pela Argentina, do Mundial de 1986, no México, e os dois títulos italianos e a Taça UEFA vencidos ao serviço dos italianos do Nápoles.
O Presidente argentino, Alberto Fernández, decretou três dias de luto nacional pela morte de Maradona, cujas cerimónias fúnebres vão decorrer até sábado, na Casa Rosada, a sede do governo do país.