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Afeganistão apela a doadores internacionais para continuarem a colaborar

O presidente afegão, Ashraf Ghani, apelou hoje aos doadores internacionais para "não se afastarem" do Afeganistão embora admita cortes na ajuda devido aos efeitos provocados pela pandemia de covid-19 na economia mundial.

Afeganistão apela a doadores internacionais para continuarem a colaborar
Notícias ao Minuto

12:14 - 24/11/20 por Lusa

Mundo Afeganistão

"Vivemos uma das grandes tragédias da história: a pandemia de covid-19. Estamos extremamente reconhecidos porque num momento de sofrimento coletivo o vosso compromisso para com o Afeganistão continua a ser forte", disse Ghani no quadro da conferência de doadores organizada por vídeo conferência a partir de Genebra.

"Pedimos aos nossos parceiros internacionais para nos ajudarem 'mais com menos'", acrescentou Ghani que participou no encontro remotamente através de vídeo conferência. 

A conferência de doadores que colaboram na ajuda ao Afeganistão realiza-se de quatro em quatro anos.

O país depende do apoio internacional apesar de as promessas de desenvolvimento e de luta contra a corrupção tardarem em concretizar-se.

"A ajuda financeira continua a ser essencial para o nosso desenvolvimento no futuro", disse ainda Ghani.

Os observadores internacionais esperam que este ano a ajuda seja reduzida porque os doadores têm de enfrentar os efeitos da epidemia no global na economia de cada um dos países.

Na conferência anterior, que se realizou em 2016, em Bruxelas, os doadores prometeram uma ajuda de 12 mil milhões de euros ao Afeganistão.

Os países envolvidos na ajuda ao país receiam o regresso dos talibãs ao poder e o impacto que a situação pode provocar sobretudo nos direitos das mulheres afegãs. 

Nas últimas semanas verificou-se o incremento da violência no Afeganistão, apesar da realização das conversações de Doha entre os talibãs e os representantes do governo afegão. 

As autoridades culpam os talibãs pela degradação da situação e pela falta de progressos nas negociações do Qatar.

Na semana passada, os Estados Unidos anunciaram a retirada de dois mil soldados até meados do próximo mês de janeiro, tal como ficou previsto nos primeiros contactos com os talibãs no passado mês de fevereiro.

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