Portugal entre países que compraram madeira ilegal do Brasil, diz polícia

O presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, disse esta terça-feira que pretende divulgar os nomes dos países que importaram madeira ilegal da Amazónia.

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© RAPHAEL ALVES/AFP via Getty Images

Notícias Ao Minuto com Lusa
17/11/2020 18:06 ‧ 17/11/2020 por Notícias Ao Minuto com Lusa

Mundo

Amazónia

A Polícia Federal do Brasil levou a cabo uma operação que resultou na apreensão de mais de 120 contentores com madeira extraída ilegalmente do país, indicando que seria vendida a empresas da Alemanha, Bélgica, Dinamarca, França, Itália, Holanda, Reino Unido e Portugal, segundo indica a Folha de S. Paulo. A Operação Arquimedes, sublinhe-se, decorre desde 2017.

O presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, disse esta terça-feira que pretende divulgar os nomes dos países que importaram madeira de forma ilegal da Amazónia.

"A nossa Polícia Federal desenvolveu um método para permitir a localização da origem de madeira apreendida. Não apenas apreendida, mas o mais importante: a exportada também. Estaremos revelando nos próximos dias países que têm importado madeira extraída de forma ilegal da Amazónia", disse o presidente, esta terça-feira, durante a cimeira do países BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul).

Bolsonaro, sem citar a operação ou divulgar nomes de países, queixou-se de "ataques injustificáveis" à política ambiental do governo.

De acordo com a mesma publicação, esta ameaça é uma reação do presidente brasileiro às críticas de que tem sido alvo por causa do desflorestação da Amazónia e da onda de queimadas a que se tem assistido, tanto na Amazónia como no Pantanal.

Em 2019, que coincidiu com o primeiro ano de Bolsonaro no poder, a perda de cobertura vegetal na maior floresta tropical do planeta aumentou 85%, para 9.165 quilómetros quadrados, o maior nível de desflorestação registado desde 2016, segundo dados oficiais do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).

Nos primeiros oito meses deste ano, os alertas de desflorestação diminuíram 4,94% em relação ao mesmo período de 2019, atingindo 6.099 quilómetros quadrados, número ainda elevado apesar da redução percentual.

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