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Estado de saúde do presidente da Argélia é "estável e não preocupante"

O estado de saúde do presidente argelino Abdelmadjid Tebboune, de 74 anos, é "estável e não preocupante", indicou na noite de quinta-feira o seu gabinete em Argel, no dia seguinte ao da sua transferência para a Alemanha.

Estado de saúde do presidente da Argélia é "estável e não preocupante"
Notícias ao Minuto

22:01 - 29/10/20 por Lusa

Mundo Argélia

O transporte de Tebboune foi justificado com a realização de "exames médicos aprofundados", depois do anúncio de casos suspeitos de infeções com o novo coronavirus na sua equipa.

"O Presidente da República, Abdelmadjid Tebboune, foi submetido a exames médicos aprofundados em um dos maiores hospitais especializados na Alemanha", segundo um comunicado da Presidência argelina.

"A equipa médica afirma que os resultados destes exames são tranquilizadores", acrescenta o texto, antes de especificar que Tebboune "começou a receber um tratamento apropriado".

Mas o comunicado não avança detalhes sobre a natureza da patologia.

A Presidência tinha indicado na terça-feira que Tebboune, fumador inveterado, tinha sido admitido numa unidade de cuidados intensivos do hospital central do exército em Argel, mas que o seu estado de saúde não inspirava "qualquer inquietação".

Também nesta ocasião não foi avançada qualquer causa da hospitalização.

Contudo, no sábado, tinha avançado que Tebboune se tinha colocado "voluntariamente" em isolamento durante cinco dias, depois da possível infeção pelo novo coronavirus de vários dirigentes da Presidência e do governo.

Tebboune já recebeu mensagens da chanceler alemã, Angela Merkel, do presidente francês, Emmanuel Macron, do primeiro-ministro de Espanha, Pedro Sanchez, e do presidente palestiniano, Mahmoud Abbas, segundo o texto divulgado hoje.

Esta hospitalização aconteceu quando se prepara a realização no domingo de um referendo sobre a revisão da Constituição promovida por Tebboune, para fundar uma "nova República".

A Argélia, cujas fronteiras continuam fechadas, conhece um aumento de casos de infeções desde há duas semanas. Mais de 57.300 infeções foram recenseadas neste país de 44 milhões de habitantes desde fevereiro, das quais 1.949 terminaram mesmo em morte.

O primeiro-ministro Abdelmadjid Djerad já deplorou o "relaxamento" da população no respeito das medidas de prevenção da progressão da pandemia.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de 1,1 milhões de mortos e mais de 44,5 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em África, há 42.152 mortos confirmados em mais de 1,7 milhões de infetados em 55 países, segundo as estatísticas mais recentes sobre a pandemia naquele continente.

Angola regista 275 óbitos e 10.074 casos, seguindo-se Cabo Verde (94 mortos e 8.548 casos), Moçambique (91 mortos e 12.525 casos), Guiné Equatorial (83 mortos e 5.083 casos), Guiné-Bissau (41 mortos e 2.413 casos) e São Tomé e Príncipe (16 mortos e 944 casos).

Em Portugal, morreram 2.428 pessoas dos 132.616 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

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