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Dois trabalhadores da Unicef assassinados na Somália

Dois trabalhadores de saúde da Somália que trabalhavam numa campanha contra a poliomielite organizada pelas Nações Unidas foram assassinados esta terça-feira num ataque na capital, Mogadíscio, anunciou a organização da ONU para a infância (Unicef).

Dois trabalhadores da Unicef assassinados na Somália
Notícias ao Minuto

22:31 - 28/10/20 por Lusa

Mundo Somália

"Os dois trabalhadores humanitários foram assassinados de forma trágica ontem [terça-feira] e eram somalis, disse a responsável de comunicação da Unicef à agência de notícias espanhola, Efe, explicando que a Unicef está a organizar uma campanha de vacinação juntamente com a Organização Mundial de Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde da Somália.

"Estes valentes trabalhadores contra a poliomielite estavam na primeira linha, arriscando a sua vida para oferecer serviços de saúde críticos para as crianças vulneráveis", disse a Unicef em comunicado, no qual recorda que os ataques a trabalhadores com missões deste género são uma violação do direito internacional.

Apesar de em agosto a OMS ter declarado que a grande maioria dos países de África estavam livres do vírus que causa a poliomielite, a Somália continua a ser um dos países de risco.

A poliomielite é uma doença contagiosa, causada por um vírus que não tem cura e que causa sintomas como febre, fadiga, vómitos, dor de cabeça e pode chegar a causar, nalguns casos, paralisação dos membros.

Nos anos 1950 foi descoberta uma vacina que permitiu acabar com a pandemia mundial, nomeadamente na Europa e nos Estados Unidos da América.

A Unicef não deu mais informações sobre a natureza do ataque, mas a agência Efe lembra que Mogadíscio sofre regularmente de ataques do grupo terrorista fundamentalista Al-Shabab, que pretende instaurar um Estado islâmico ultraconservador.

A Somália vive um estado de conflito e caos desde 1991, quando foi derrubado o ditador Mohame Siad Barré, o que deixou o país sem um governo efetivo e nas mãos das milícias islâmicas.

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