Através deste apelo, as instituições pretendem incitar a comunidade internacional a adotar pedidas para permitir o acesso universal ao progresso científico.
"Uma crise como a pandemia da covid-19 demonstra a necessidade urgente de fortalecer a cooperação científica e garantir o direito fundamental ao acesso universal ao progresso científico e às suas aplicações", lê-se numa nota publicada no 'site' da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO).
Além da UNESCO, do lado da ONU o apelo parte também da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do gabinete do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos.
O objetivo do movimento da "ciência aberta" é tornar a ciência mais acessível, transparente e eficaz, através, por exemplo, do acesso gratuito a publicações científicas, dados e infraestrutura, e a tecnologias (como testes ou vacinas), 'software' e recursos educacionais abertos.
O movimento também pretende promover a confiança na ciência, numa altura em que abundam os rumores e as informações falsas, nota a UNESCO.
No lançamento deste apelo, que acontece hoje ao início da tarde a partir do Palácio das Nações em Genebra, vão estar presentes a diretora-geral da UNESCO, Audrey Azoulay, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, a alta comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Michelle Bachelet, e a diretora-geral do Laboratório Europeu de Física de Partículas (CERN), Fabiola Gianotti.