Cinco civis foram igualmente mortos, segundo o OSDH, cujo anteriorbalanço do ataque era de 14 mortos.
"As Forças dos EUA realizaram um ataque contra um grupo de altos membros da Al-Qaida na Síria, que se reuniram perto de Idlib", disse a comandante Beth Riordan, porta-voz do Comando Central do Exército norte-americano, num comunicado.
"A eliminação desses líderes da Al-Qaida na Síria vai reduzir a capacidade da organização terrorista de planear e executar ataques que ameacem cidadãos americanos, os nossos aliados e civis inocentes", acrescentou Riordan, sem precisar o número de mortos.
Segundo o observatório, o ataque de 'drone' (avião não tripulado) visou uma reunião de 'jihadistas' na aldeia de Jakara, na região de Salqin, província de Idlib, matando 17 deles, incluindo 11 comandantes.
O diretor do OSDH, Rami Abdel Rahman, disse que entre os terroristas mortos se encontram cinco cidadãos estrangeiros cuja nacionalidade não foi determinada.
A província onde ocorreu o ataque, Idlib, é o último grande bastião hostil ao regime do presidente sírio, Bashar al-Assad, sendo dominado pelo Hayat Tahrir al-Sham (HTS), ex-ramo sírio da Al-Qaida.
Os 'jiadistas' "foram convidados para jantar numa tenda numa quinta de Jakara", indicou Abdel Rahman, precisando tratar-se de uma "reunião de comandantes contrários ao HTS e aos acordos russo-turcos", que permitiram uma trégua frágil em Idlib.
Em março, um acordo entre Ancara, que apoia alguns rebeldes, e Moscovo, aliado do governo sírio, suspendeu uma ofensiva do regime na região de cerca de três milhões de habitantes.
Após uma série de vitórias graças à ajuda militar do seu aliado russo, o regime de Assad recuperou o controlo de cerca de 70% do território sírio.
Desencadeada em 2011 pela repressão de uma revolta popular contra o poder, a guerra na Síria já causou mais de 380.000 mortos e milhões de deslocados e refugiados.