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França ordena recolher obrigatório para 46 milhões de franceses

Primeiro-ministro francês, Jean Castex, anunciou a medida esta quinta-feira. Recolher obrigatório, já em vigor em nove cidades, será alargado a partir de amanhã, ficando em vigor em 54 províncias francesas.

França ordena recolher obrigatório para 46 milhões de franceses
Notícias ao Minuto

16:53 - 22/10/20 por Notícias Ao Minuto

Mundo Covid-19

Jean Castex, o primeiro-ministro francês, anunciou esta quinta-feira, depois da apresentação semanal da situação epidémica no país, a extensão da medida de recolher obrigatório, que passará a vigorar em 54 departamentos franceses, impactando a vida de 46 milhões de cidadãos, segundo indica o Libération.

As pessoas não deverão andar nas ruas entre as 21h e as 6h durante um período de seis semanas, regras que entram em vigor a partir da meia-noite de sexta-feira. As multas podem ir dos 135 aos 1.500 euros. Assim como durante o confinamento, a medida prevê exceções para quem tenha de sair de casa para trabalhar ou procurar assistência médica. 

Recorde-se que a medida já estava em vigor na região de Paris e nas cidades de Lyon, LilleGrenobleRouenMontpellier, Saint-Étienne, Toulouse e Marselha.

Agora, a medida é alargada a todo o departamento (ou província) nos casos em que estava restrito apenas à cidade, assim como o território ultramarino francês da Polinésia. A partir de sábado, 54 departamentos (França tem 101) estão sujeitos a estas novas regras, ou seja, 46 milhões de franceses.

"A segunda vaga está aqui", disse o primeiro-ministro, justificando o alargamento desta medida com a duplicação do número de novos casos a cada 15 dias em França, assim como a progressão da pandemia em todo o território, que se traduziu num aumento numa semana de 40% da taxa de incidência (casos confirmados por 100.000 habitantes) para os atuais 251. A próxima semana, alertou, será de avaliação, mas as medidas poderão ser "endurecidas", avisou.

"A situação é grave na Europa e é grave em França", explicou Castex, acrescentando que a "situação continua a degradar-se". "Digo isto com muita clareza. As semanas que se aproximam serão duras, os nossos hospitais vão ser postos à prova e o número de mortos vai continuar a aumentar. Novembro vai ser complicado", indicou.

O ministro da Saúde, Olivier Véran, que o acompanhava nas declarações, confirmou o prognóstico negativo. "Os números duplicam a cada 15 dias, apesar de todos os esforços. Sem novas medidas, em 15 dias teríamos mais de 50 mil casos diários", indicou. 

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