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Ex-presidente boliviano Jorge Quiroga retira candidatura

O ex-presidente boliviano Jorge Quiroga anunciou no domingo que vai retirar a sua candidatura para as eleições gerais que se realizam dentro de uma semana.

Ex-presidente boliviano Jorge Quiroga retira candidatura
Notícias ao Minuto

06:35 - 12/10/20 por Lusa

Mundo Bolívia

Numa mensagem divulgada nas redes sociais Twitter e Facebook, Quiroga anunciou a decisão de retirar a candidatura, depois de reconhecer que não tem qualquer hipótese de se tornar Presidente e que o Movimento Evo Morales para o Socialismo (MAS) poderia ganhar na primeira volta.

"Essa possibilidade é pequena, mas maior do que a minha hipótese de ser Presidente. Não importa quão pequeno seja o risco de o MAS entrar diretamente no Governo em 18 de outubro, devo fazer tudo o que estiver ao meu alcance para o evitar", disse Quiroga, que governou a Bolívia entre 2001 e 2002.

"Se conseguirmos derrotar o MAS na primeira volta, o país evitará uma segunda exposição a aglomerações eleitorais, poupará 45 dias e assim iniciará um Governo de cinco anos em novembro, que reativará a economia, sem esperar por uma segunda volta e uma tomada de posse presidencial tardia, no Natal", acrescentou.

Quiroga, que concorria pela aliança Livre 21, seguiu os passos da Presidente interina, Jeanine Áñez, que renunciou à candidatura em setembro, para impedir a dispersão do voto contra o MAS.

Com o anúncio de Quiroga, seis candidatos permanecem na corrida eleitoral boliviana, incluindo o ex-ministro Luis Arce, do MAS (aliado do ex-Presidente Evo Morales), e o ex-Presidente Carlos Mesa, da aliança da Comunidade de Cidadãos (CC).

Arce surge como o favorito nas sondagens pré-eleitorais, embora sem uma vantagem suficiente para alcançar a vitória na primeira volta, seguido de Mesa, com quem poderia concorrer à presidência numa segunda volta.

Quiroga, por outro lado, não foi além de 1 a 2% nas sondagens.

A Constituição boliviana e a lei eleitoral estabelecem que, para ganhar na primeira volta, é necessário obter 50% mais um dos votos, ou pelo menos 40% com uma vantagem de dez pontos percentuais sobre o segundo mais votado.

A Bolívia elege a 18 de outubro o Presidente, vice-presidente, senadores e deputados.

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