Uma enfermeira norte-americana que foi convidada a falar durante a Convenção Nacional Republicana, em agosto, foi detida por ter baleado uma mulher no estômago durante uma discussão.
O incidente ocorreu na passada quinta-feira, em Williamson, no estado da Virgínia Ocidental. As autoridades indicam que Thorn baleou Jonda Whitt no estômago durante uma discussão e justificou que temeu pela vida e que avisou que tinha uma arma.
"Ela foi até ao carro e pegou na arma", disse Grady Dotson, chefe da polícia de Williamson, referindo-se a Thorn. Não foram revelados detalhes sobre a discussão.
A vítima foi transportada para o hospital e foi submetida a cirurgia, estando já fora de perigo.
Thorn divulgou um comunicado onde afirmou ter disparado em autodefesa. Foi acusada de agressão agravada e libertada após o pagamento de uma fiança de 5 mil dólares.
Amy Thorn (também conhecida como Amy Ford), de 39 anos de idade, tornou-se conhecida do público em abril por se ter voluntariado para trabalhar com doentes de Covid-19 em Nova Iorque.
Depois de ser convidada a falar na convenção republicana, tornou-se numa espécie de "heroína local" por causa dos esforços na luta contra a pandemia e chegou a ir à Casa Branca, para participar numa cerimónia onde foi homenageada.
No discurso que fez na convenção, Amy elogiou as mudanças de legislação que permitem consultas por teleconferência, assim como a cobertura destas consultas pelo estado e pelos seguros de saúde privados.