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África do Sul vai realizar testes de antigénios em postos fronteiriços

A África do Sul anunciou hoje que irá colocar equipamentos de teste de antigénios nos postos fronteiriços, como uma alternativa para os viajantes que não tenham feito um teste de despistagem à covid-19 com base em biologia molecular (RT-PCR).

África do Sul vai realizar testes de antigénios em postos fronteiriços
Notícias ao Minuto

21:38 - 08/10/20 por Lusa

Mundo Pandemia

De acordo com uma declaração do Governo sul-africano, citada pela agência Efe, a alternativa será implementada "imediatamente" e os custos do teste, cujo resultado é obtido em cerca de 15 minutos, será suportado por cada viajante.

A medida pretende facilitar a entrada e a saída de estrangeiros no país, em particular dos vizinhos africanos, onde em muitos países os testes RT-PCR não são de fácil acesso.

"O Governo está ciente de que alguns países vizinhos, por exemplo o Lesoto, não têm capacidade para realizar testes RT-PCR para todos os viajantes à África do Sul", admitiu o executivo de Cyril Ramaphosa, na declaração.

A decisão foi tomada cerca de uma semana depois da reabertura das fronteiras sul-africanas, que estiveram encerradas durante meio ano para tentar conter a propagação da covid-19.

Este encerramento das fronteiras originou graves consequências para a economia da África do Sul, com o banco central do país a estimar uma contração do seu produto interno bruto (PIB) em 8,2% para este ano.

A retoma das viagens internacionais assume-se como um fator-chave na recuperação progressiva da atividade daquele que é o país mais industrializado em África e que tem a segunda maior economia do continente.

De acordo com o regulador bancário sul-africano, o PIB do país sofreu uma quebra de 51% durante o segundo trimestre deste ano em relação ao mesmo período do ano anterior.

A África do Sul é o país com maior número de casos de covid-19 registados no continente, com mais de 685 mil infeções desde o início da pandemia, incluindo 17,248 mortes.

Em África, há 37.387 mortos confirmados em mais de 1,5 milhões de infetados em 55 países, segundo as estatísticas mais recentes sobre a pandemia no continente.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de um milhão e cinquenta e sete mil mortos e mais de 36,2 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

As medidas para combater a pandemia paralisaram setores inteiros da economia mundial e levaram o Fundo monetário Internacional (FMI) a fazer previsões sem precedentes nos seus quase 75 anos: a economia mundial poderá cair 4,9% em 2020, arrastada por uma contração de 8% nos Estados Unidos, de 10,2% na zona euro e de 5,8% no Japão.

A doença é transmitida por um coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

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