Agente da polícia de Nova Iorque acusado de espiar ao serviço da China
O trabalho do agente era localizar potenciais fontes de informação e identificar potenciais ameaças à República Popular da China em Nova Iorque.
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Mundo EUA
Um agente da polícia de Nova Iorque foi acusado de espionagem ao serviço do governo chinês, por ter acordado em espiar apoiantes americanos de um movimento de apoio à independência do Tibete.
Baimadajie Angwang, um tibetano com cidadania norte-americana, trabalhava desde 2018 como agente da República Popular da China, tentando boicotar o movimento, de acordo com o relatório do tribunal federal de Brooklyn. De acordo com o Guardian, o agente passava informações a pessoas não identificadas do consulado chinês de Nova Iorque.
O trabalho de Angwang era localizar potenciais fontes de informação e identificar potenciais ameaças à República Popular da China em Nova Iorque. Ainda que as acusações refiram 2018, o agente reportava as atividades de cidadãos chineses na área metropolitana da cidade desde, pelo menos, 2014 e localizava potenciais fontes de informação dentro da comunidade tibetana.
O suspeito foi considerado uma ameaça interna, de acordo com a polícia federal norte-americana (FBI), ainda que não tenham sido feitas alegações de que a segurança nacional ou as operações da polícia de Nova Iorque tenham sido comprometidas.
O tribunal decretou, esta segunda-feira, a detenção do homem de 33 anos de idade sem direito a fiança.
Para além de trabalhar no departamento da polícia de Nova Iorque, Baimadajie Angwang era um militar na reserva, tendo sido aprovado pelo Departamento de Defesa norte-americano, sendo que os documentos judiciais acusam-no de ter mentido para conseguir essa certificação.
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