"A juíza Ruth Bader Ginsburg dedicou a sua vida à luta pela igualdade de género e pelos direitos das mulheres", lembrou Olaf Scholz, na sua conta no Twitter.
O ministro das Finanças, com o cargo de vice-chanceler no executivo de Angela Merkel, lembra a frase de Ginsburg: "Lute pelo que é importante para si, mas faça de forma a que outros se juntem".
A juíza, que criticou Donald Trump na campanha de 2016, a mais velha da ala liberal, morreu na sexta-feira aos 87 anos de "complicações causadas por um cancro do pâncreas".
"Vamos sentir falta da voz dela", acrescenta Scholz, que além de sua posição na atual coligação é também candidato do Partido Social Democrata (SPD) nas eleições gerais alemãs, marcadas para 2021.
Em julho, Ginsburg tinha anunciado que estava a fazer quimioterapia para lesões no fígado, a última das várias batalhas que travou contra o cancro desde 1999.
Nos últimos anos como juíza do Supremo Tribunal, Ginsburg, conhecida pelas iniciais "RBG", afirmou-se como líder inquestionável da ala progressista da instituição e na defesa dos direitos das mulheres e das minorias, conquistando admiradores entre várias camadas da população norte-americana.
A morte da juíza representa um duro golpe para os progressistas norte-americanos e poderá alterar o equilíbrio da instituição em benefício dos conservadores, de acordo com vários observadores.
A questão da substituição de RBG vai dominar o final da campanha para as presidenciais norte-americanas, previstas para 03 de novembro.