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Coreia do Norte terá ordens de "atirar a matar" para prevenir Covid-19

A revelação é feita por um comandante militar norte-americano a operar na Coreia do Sul.

Coreia do Norte terá ordens de "atirar a matar" para prevenir Covid-19
Notícias ao Minuto

10:18 - 11/09/20 por Notícias Ao Minuto

Mundo Covid-19

As autoridades norte-coreanas terão emitido uma ordem para "atirar a matar" para prevenir a entrada do novo coronavírus através da China. O país ainda não declarou um único caso de Covid-19 publicamente.

A Coreia do Norte introduziu uma nova "zona tampão, um ou dois quilómetros acima na fronteira chinesa", explicou o comandante das Forças Coreanas dos EUA (USFK), Robert Abrams, numa conferência online feita pelo Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais (CSIS), em Washington, na quinta-feira.

"Eles têm Forças de Operações Especiais (SOF) norte-coreanas lá... têm forças de ataque, têm em vigor ordens de atirar a matar", afirmou.

O fecho da fronteira com a China em janeiro para tentar evitar a contaminação e o estado de emergência aumentado para o máximo em julho geraram uma necessidade de contrabandear bens essenciais, fazendo com que as autoridades estejam prontas a intervir, explicou o comandante.

Além disso, o CSIS publicou uma imagem de satélite do estaleiro naval Sinpo South da Coreia do Norte e que os especialistas acreditam ser uma atividade indicativa de preparativos para um teste de míssil balístico lançado por submarino. Essa ação da Coreia do Norte significaria que as negociações de desnuclearização entre os EUA e Pyongyang falharam, apesar das várias reuniões entre Kim Jong-un e o presidente norte-americano, Donald Trump.

Mas Adams não crê em grandes provocações vindas daquele país, pois considera que "o regime - os militares - está agora focado principalmente em recuperar o país e ajudar a mitigar o risco da Covid-19". "Não estamos a ver nenhuma indicação de qualquer tipo de ataque", reforçou.

O país isolado está também a lutar contra as consequências do tufão Maysak, com relatos de que mais de 2.000 casas foram destruídas ou inundadas.

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