Opositora bielorrussa resiste às tentativas de a forçarem a sair do país
Maria Kolesnikova foi levada pelas autoridades para a fronteira com a Ucrânia e foi pressionada a abandonar a Bielorrússia, mas recusou. Encontra-se detida na fronteira.
© Getty Images
Mundo Bielorrússia
A opositora do regime bielorrusso, Maria Kolesnikova, resistiu às tentativas das autoridades que lhe ordenaram que abandonasse o país rumo à Ucrânia, optando por permanecer na Bielorrússia, avança a Associated Press.
Kolesnikova, um dos membros do Conselho de Coordenação, criado pela oposição bielorrussa para facilitar as conversações com o presidente Alexander Lukashenko tendo em vista a transição de poder, foi detida esta segunda-feira em Minsk, a capital da Bielorrússia. Outros dois membros do Conselho de Coordenação também foram detidos.
Esta terça-feira de manhã, a opositora e os outros dois membros do conselho foram levados para a fronteira com a Ucrânia e receberam ordens para atravessarem a fronteira. Ivan Kravtsov e Anton Rodnenkov, os outros membros do conselho, atravessaram a fronteira, mas Maria Kolesnikova resistiu à pressão das autoridades e permaneceu na Bielorrússia.
A opositora encontra-se detida junto à fronteira com a Ucrânia.
Esta é uma tática que as autoridades lideradas por Lukashenko empregaram anteriormente. Um dia depois das controversas eleições do dia 9 de agosto, que geraram os protestos contra o presidente, que se mantêm nas ruas da Bielorrússia, Svetlana Tikhanovskaya, a principal adversária de Lukashenko, foi pressionada a abandonar o país, tendo viajado para a Lituânia.
Esta versão de que Kolesnikova recusou sair da Bielorrússia, apesar das pressões das autoridades nesse sentido, contraria a versão divulgada pela agência estatal Belta, que informou que a opositora foi detida na fronteira com a Ucrânia, quando tentava fugir do país.
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