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Julgamento dos atentados contra a Charlie Hebdo já começou em Paris

O julgamento sobre os atentados de janeiro de 2015 em França, incluindo à revista satírica Charlie Hebdo, começou hoje em Paris, cinco anos após os ataques de extremistas islâmicos que fizeram 17 mortos.  

Julgamento dos atentados contra a Charlie Hebdo já começou em Paris
Notícias ao Minuto

11:18 - 02/09/20 por Lusa

Mundo Charlie Hebdo

"Não temos medo nem do terrorismo nem da liberdade" disse Richard Malka, advogado da revista Charlie Hebdo antes de entrar na sala.

"No fundo, o espírito da revista Charlie é este: não renunciar às nossas liberdades", acrescentou.

Para além do ataque ao Charlie Hebdo levado a cabo pelos irmãos Kouachi e no qual morreram 12 pessoas, estão também em causa os ataques perpetrados por Amedy Coulibaly: a morte de uma polícia em Montrouge, nos arredores da capital, e a morte de outras quatro pessoas num supermercado, também nos arredores de Paris.

Os irmãos Kouachi como Coulibaly, que terão coordenado os seus ataques, foram mortos pela polícia após os seus atentados.

Os 14 acusados, três dos quais vão ser julgados à revelia, estão processados pelo apoio logístico que forneceram aos irmãos Said e Chérif Kouachi e a Améddy Coulibaly, autores dos ataques contra a revista e que iniciaram uma onda de atentados extremistas em França. 

Este julgamento, considerado histórico pela justiça francesa deve terminar no dia 10 de novembro

Os acusados entraram na sala do Tribunal Especial de Paris às 08:00 onde estão presentes antigos funcionários e colaboradores da revista Charlie Hebdo, entre os quais o jornalista Laurent Léger.

Os réus encontram-se encerrados numa cela de vidro especial guardada por polícias. 

Para assinalar o início do julgamento, a revista voltou a publicar as mesmas caricaturas do profeta Maomé que fizeram da publicação um alvo dos extremistas islâmicos, em 2015. 

O atentado contra a redação da revista e os ataques que se seguiram ocorreram entre os dias 7 e 9 de janeiro de 2015 e provocaram a morte a 17 pessoas. 

Os três acusados que vão ser julgados à revelia são Hayat Boudemeddien e os irmãos Belhoucine que supostamente se refugiaram na região entre o Iraque e a Síria logo após os atentados. 

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