O porta-voz militar explicou, em comunicado, que a maioria dos "elementos radicais" islâmicos que se escondiam em "abrigos" na região, foram eliminados durante as ofensivas nesta província da conturbada península do Sinai.
Outras operações "específicas" resultaram na morte de dois elementos radicais "muito perigosos" que carregavam duas armas automáticas, cinco cartuchos e um cinto explosivo, e de outros dois indivíduos.
Um quinto elemento radical ficou ferido e está a receber tratamento no Hospital das Forças Armadas, onde está a ser interrogado.
"Foram destruídos 317 esconderijos, abrigos e depósitos de material explosivo no Sinai do Norte, que elementos terroristas usam como esconderijos e para armazenarem armas e munições", afirmou Al Refai.
Durante os conflitos no nordeste do Egito e na fronteira oeste, morreram e ficaram feridos três oficiais e quatro soldados egípcios, segundo o porta-voz, que não ofereceu mais detalhes.
Na península do Sinai, a polícia e Exército enfrentam há anos insurgentes que se tornaram fortes nessa zona desértica e tradicionalmente marginalizada e subdesenvolvida.
Desde o golpe de julho de 2013 contra o Presidente islâmico Mohamed Mursi, os ataques aumentaram contra seguranças e membros do sistema judiciário e do Governo do Egito.
Em fevereiro de 2018, as autoridades lançaram uma operação em grande escala contra militantes islâmicos extremistas, com foco no norte do Sinai, filiados localmente no autoproclamado Estado Islâmico.
Desde então, cerca de 939 supostos militantes islâmicos extremistas foram mortos, assim como dezenas de membros das forças de segurança, de acordo com as estatísticas do Exército.