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Egito detém dirigente do grupo islâmico Irmandade Muçulmana

As forças de segurança egípcias detiveram Mahmoud Ezzat, líder interino do grupo islâmico Irmandade Muçulmana, considerado terrorista no Egito, sobre quem pesam duas condenações à pena de morte, informou hoje num comunicado o Ministério do Interior turco.

Egito detém dirigente do grupo islâmico Irmandade Muçulmana
Notícias ao Minuto

11:51 - 28/08/20 por Lusa

Mundo Irmandade muçulmana

Ezzat "é considerado o maior responsável pela criação do braço armado do grupo terrorista Irmandade Muçulmana e o supervisor das operações terroristas e de sabotagem realizadas pela organização no país desde a revolução de 30 de junho de 2013", quando os militares derrubaram o Presidente Mohamed Morsi, segundo a nota.

O líder interino, considerado um homem forte dentro do grupo, foi preso num apartamento de um bairro nobre, na zona oriental do Cairo, "apesar dos rumores difundidos pela própria Irmandade Muçulmana de que os líderes da organização estavam fora do país".

O ministério egípcio assegurou que no apartamento onde Ezzat foi detido foram encontrados vários computadores e telemóveis com programas de encriptação para proteger as comunicações dos dirigentes da organização dentro e fora do país, bem como documentos que incluem planos de sabotagem.

No comunicado do Ministério do Interior egípcio, Ezzat é acusado de organizar vários ataques, alguns deles com carros armadilhados, contra juízes e funcionários entre 2015 e 2019, incluindo o assassínio de um procurador-geral e a explosão que causou 20 mortes e 47 feridos no ano passado, diante do um hospital na capital egípcia.

Mahmoud Ezzat foi nomeado em 2013 o guia espiritual interino da Irmandade Muçulmana após a prisão do líder Mohamed Badia, que continua na prisão, e já tinha duas condenações à morte e duas sentenças de prisão perpétua proferidas à revelia.

A Irmandade Muçulmana foi declarada terrorista pelo Governo egípcio em 2013 e a maioria dos líderes foram presos e condenados, incluindo o ex-Presidente Morsi, que morreu na prisão no ano passado, aos 67 anos.

Desde então, as autoridades egípcias perseguiram os dirigentes, membros e simpatizantes do grupo e apreenderam todos os seus bens, bem como as empresas dos seus membros.

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