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Ministro alemão visita Tripoli para pressionar ao fim do conflito no país

O ministro dos Negócios Estrangeiros da Alemanha, Heiko Maas, fez hoje uma visita não anunciada à Líbia para chamar a atenção para a necessidade de pôr fim ao conflito que devasta aquele país do norte de África.

Ministro alemão visita Tripoli para pressionar ao fim do conflito no país
Notícias ao Minuto

13:55 - 17/08/20 por Lusa

Mundo Líbia

Num comunicado divulgado após a chegada a Tripoli, Maas anunciou que vai reunir-se na capital líbia com responsáveis do executivo reconhecido pela ONU para "abordar saídas para esta situação muito perigosa", em que as duas partes em conflito travam uma sangrenta guerra civil armadas por aliados internacionais.

A Líbia vive uma situação de caos desde a revolta, apoiada pela NATO, que em 2011 pôs fim ao regime de Muammar Kadhafi, com o país dividido entre duas fações rivais, apoiadas por milícias e armadas por países estrangeiros.

Em abril de 2019, o comandante militar Khalifa Haftar lançou uma ofensiva para tentar tomar Tripoli, onde está o governo apoiado pela ONU, mas a operação fracassou em junho quando milícias aliadas ao poder em Tripoli, apoiadas pela Turquia, conseguiram expulsar as forças de Haftar dos arredores da capital e de outras cidades da zona ocidental.

O marechal Haftar, cujo governo está sediado em Tobruk (leste), é apoiado pela Rússia, Egito e Emirados Árabes Unidos, enquanto a Turquia é o principal apoio do executivo de Tripoli, também apoiado pelo Qatar.

A Alemanha tem tentado assumir um papel de intermediário e, em janeiro, realizou uma cimeira em Berlim em que participantes de ambas as fações acordaram respeitar um embargo de armas e trabalhar para um cessar-fogo, mas esse acordo tem sido repetidamente violado.

De Tripoli, Heiko Maas deverá viajar ainda hoje para Abu Dabi para pedir que os Emirados usem a sua influência sobre Haftar para o cumprimento do decidido na cimeira de Berlim.

"Apenas aqueles que participarem num processo político farão parte do futuro da Líbia", afirmou o chefe da diplomacia alemã.

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