Venezuela: EUA vão continuar a reconhcer Guaidó como presidente

O representante especial norte-americano para a Venezuela, Elliott Abrams, disse hoje que a administração Trump vai continuar a reconhecer Juan Guaidó como o presidente interino da nação sul-americana, mesmo que perca o controlo da Assembleia Nacional.

Guaidó conta com militares para ter escritório no palácio presidencial

© Getty Images

Lusa
05/08/2020 06:29 ‧ 05/08/2020 por Lusa

Mundo

Venezuela

Elliott Abrams frisou, perante o comité de Relações Internacionais do Senado norte-americano, que o país vai continuar a apoiar Guaidó, político que tem reivindicado a presidência venezuelana desde 2019, com o argumento de que a reeleição de Nicolás Maduro como chefe de Estado, em 2018, foi fraudulenta, e que termina o mandato à frente da Assembleia Nacional em 05 de janeiro de 2021.

"Em nossa opinião, o presidente constitucional da Venezuela, hoje e depois de 05 de janeiro de 2021, é Juan Guaidó", afirmou o representante especial norte-americano para a Venezuela.

Esse apoio vai permanecer, independentemente de a oposição a Maduro perder o controlo da Assembleia Nacional.

Nicolás Maduro marcou para 06 de dezembro as eleições para a Assembleia Nacional, mas Guaidó e partidos da oposição já anunciaram o boicote, tendo alegado que o Governo venezuelano já tornou esse sufrágio numa "fraude", ao manipular o processo e ao impor novos líderes aos principais partidos autorizados a participar.

Os Estados Unidos encontram-se entre os mais de 50 países que já reconheceram Guaidó como líder interino da Venezuela, alegando que a presidência do país está vazia e que o Governo de Maduro é ilegítimo.

Nicolás Maduro continua, porém, a governar o país, apoiado por importantes aliados internacionais como Rússia, China, Cuba e Irão, e ainda pelas forças armadas da Venezuela.

Juan Guaidó já referiu, numa entrevista virtual à Associated Press, que confia ter o apoio de ambos os partidos representados no Congresso norte-americano - Republicano e Democrata - e também da comunidade internacional, para derrubar o "regime tirânico" de Maduro.

"A luta que estamos a travar na Venezuela surge da legitimidade de nossa Constituição", disse o líder da oposição na entrevista.

 

 

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