Tribunal ordena filho de Netanyahu a apagar tweet por assédio a ativistas
Um tribunal israelita ordenou hoje ao filho do primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, a eliminar, devido a "assédio", uma mensagem na rede social Twitter onde divulga as moradas dos organizadores de protestos contra o seu pai.
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Mundo Israel
O Tribunal de Magistrados de Jerusalém realizou uma audiência esta manhã em que avaliou a queixa apresentada pelos organizadores dos protestos, que denunciaram Yair Netanyahu por "assédio".
O órgão judicial considerou que o tweet constituía um ato de "ameaça de assédio" e ordenou que o filho do primeiro-ministro israelita se abastenha "de assediar" os queixosos "de qualquer maneira ou forma", de acordo com a decisão, a que a Efe teve acesso.
"Convido todos a protestar, dia e noite (o Supremo Tribunal diz que é permitido) em frente das casas daquelas pessoas que organizaram a anarquia no país para todos nós", pediu Yahir Netanyahu na quinta-feira, através da sua conta de Twitter, seguida por mais de 88.000 utilizadores.
Yair, que é muito ativo nas redes sociais e conhecido pelas suas polémicas publicações na rede social, juntou um documento oficial com as direções dos membros da direção da ONG New Contract, um dos organizadores dos protestos antigovernamentais.
Estes argumentam que esta informação configura uma violação da privacidade e alegaram ter recebido ameaças depois da mensagem no Twitter, pelo denunciaram a situação à justiça.
Desde há três semanas são convocadas manifestações frente à residência do primeiro-ministro em Jerusalém, a pedir a sua demissão devido ao julgamento por corrupção e pela gestão da pandemia.
No sábado à noite, cerca de 10.000 pessoas voltaram a participar nas manifestações, que a cada semana somam mais cidadãos.
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