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Mais 199 mortos nas últimas 24 horas no Irão

O Irão anunciou hoje 199 mortes ligadas ao novo coronavírus nas últimas 24 horas, o que faz aumentar para 13.410 o número total de mortos com covid-19 no país, 140 dos quais eram profissionais de saúde.

Mais 199 mortos nas últimas 24 horas no Irão
Notícias ao Minuto

13:50 - 15/07/20 por Lusa

Mundo Covid-19

A porta-voz do Ministério da Saúde, Sima Sadat Lari, indicou ainda que se registaram 2.388 infetados nas últimas 24 horas, sendo agora o número total de casos de 264.561.

Na sua conferência de imprensa diária, Lari chamou ainda a atenção para os milhares de contágios entre o pessoal de saúde desde o início da epidemia, insistindo no respeito pelas regras sanitárias.

"Cinco mil dos nossos médicos e enfermeiros foram infetados com a doença da covid-19, dos quais 140 morreram", declarou.

O Presidente iraniano, Hassan Rohani, apelou hoje à vigilância por parte de todo o país e ao respeito pelos regulamentos de saúde, nomeadamente o distanciamento social, face à "provação que ocorre há quase um mês".

"Pedimos ao povo que evite todas os ajuntamentos e que adapte o modo de vida à situação atual" imposta pelo vírus, sublinhou Rohani durante um conselho de ministros transmitido pela televisão.

O líder supremo, o ayatollah Ali Khamenei, criticou no domingo os que "nem fazem algo tão simples como usar uma máscara" para impedir a propagação do vírus, dizendo sentir "vergonha" por tal comportamento.

A doença tem vindo a ganhar terreno há quase um mês no Irão, de longe o país mais afetado no Médio Oriente, onde os primeiros casos do vírus SARS-Cov-2 foram divulgados a 19 de fevereiro.

A pandemia de covid-19, transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro em Wuhan (China), já provocou mais de 578 mil mortos e infetou mais de 13,34 milhões de pessoas em todo o mundo, segundo um balanço da agência France Presse.

Em Portugal, morreram 1.676 pessoas das 47.426 confirmadas como infetadas, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.

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