Síria: Três soldados russos feridos em explosão

Três soldados de uma patrulha turco-russa ficaram hoje feridos devido à explosão de uma bomba à passagem de uma caravana de veículos militares no noroeste da Síria, indicou o Ministério da Defesa russo.

Síria

© Reuters

Lusa
14/07/2020 17:58 ‧ 14/07/2020 por Lusa

Mundo

Explosão

 

Num comunicado, o ministério russo refere que o incidente ocorreu à passagem da caravana militar na autoestrada A4, na província de Idleb, dominada por grupos rebeldes e jihadistas.

Dois veículos blindados, um da Rússia e outro da Turquia, foram atingidos e três militares russos ficaram "ligeiramente feridos", acrescenta-se no documento, que dá conta também de ferimentos em vários soldados turcos, mas sem avançar pormenores.

A Rússia e a Turquia estão a realizar patrulhas conjuntas desde março, depois de se ter assinado um acordo de cessar-fogo destinado a pôr cobro aos confrontos em e ao redor de Idleb, último bastião das forças antigovernamentais na Síria.

Por seu lado, o Observatório Sírio dos Direitos Humanos deu conta de "várias detonações" à passagem de uma caravana militar numa localidade a nordeste de Ariha, aparentemente ligadas à explosão de um engenho que feriu "pelo menos três soldados russos".

Dominado pelo grupo 'jihadista' Hayat Tahrir al-Cham (antiga ala síria da Al Qaida), a região de Idleb é habitada por cerca de três milhões de pessoas, mas também acolhe grupos rebeldes já enfraquecidos e várias fações jihadistas.

Uma delas, pouco conhecida, a Khattab al-Tchetcheni, reivindicou o ataque de hoje, considerando que constitui uma "advertência" e que avisou que "o pior está para vir".

Entre dezembro de 2019 e março deste ano, Damasco, apoiada pela aviação russa, lançou uma ofensiva militar que, segundo o Observatório Sírio dos Direitos Humanos, causou a morte a mais de 500 civis e provocou a deslocação de perto de um milhão de refugiados.

A Rússia apoia o regime do Presidente sírio, Bachar al-Assad, enquanto a Turquia apoia diferentes grupos rebeldes, ambos apoiando Damasco.

Desencadeada em março de 2011 pela repressão de manifestações pró-democracia, a guerra civil na Síria já causou mais de 389 mil mortes e milhões de deslocados.

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