Mueller responde com "integridade" da investigação à interferência russa
O ex-Procurador especial Robert Mueller defendeu hoje "alta integridade" da investigação que conduziu sobre a interferência russa nas eleições americanas, poucas horas depois de Donald Trump ter comutado a pena do seu amigo Roger Stone.
© Reuters
Mundo Robert Mueller
Antigo assessor do presidente americano, Stone tinha sido condenado a 40 meses de prisão por mentir ao Congresso, obstruindo e manipulando testemunhas no contexto da investigação sobre a interferência russa na campanha presidencial norte-americana de 2016.
Trump considera que Stone enfrentou "uma acusação injusta, prisão e julgamento" e fez duras críticas à atuação de Robert Mueller, que até agora tinha resistido em responder publicamente.
Num texto de opinião no Washington Post, Mueller defende-se das acusações, sem nunca citar Trump.
"Todas as decisões que tomámos no caso Stone, como nos outros casos, basearam-se apenas nos fatos e na lei, de acordo com o estado de Direito. As mulheres e os homens que conduziram essas investigações e processos agiram com a mais alta integridade. Quaisquer reivindicações em contrário são falsas ", afirmou Mueller.
A investigação de Mueller durou dois anos e resultou na acusação de 34 pessoas (26 de nacionalidade russa). Entre eles está o ex-chefe de campanha de Trump, Paul Manafort, o seu advogado pessoal, Michael Cohen, e o seu primeiro consultor de Segurança Nacional da Casa Branca, Michael Flynn.
Stone é uma figura bem conhecida em Washington, tendo sido conselheiro, entre outros, dos ex-Presidentes republicanos Ronald Reagan (1981-1989) e Richard Nixon (1969-1974).
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