Na segunda-feira, poucas horas depois de Bruxelas ter sancionado 11 funcionários de Caracas, Maduro decidiu expulsar a diplomata portuguesa Isabel Brilhante Pedrosa, em funções na Venezuela desde fevereiro de 2018, dando-lhe 72 horas para abandonar o país.
Os sancionados são acusados de "atuar contra o funcionamento democrático da Assembleia Nacional (parlamento) e de violar a imunidade parlamentar" dos deputados, inclusive do líder opositor e presidente daquele órgão, Juan Guaidó.
No dia seguinte, o chefe da diplomacia europeia condenou a expulsão e garantiu que serão tomadas medidas de "reciprocidade" em resposta à decisão de Maduro.
Também Portugal, além dos Governos da Colômbia, Bolívia e Paraguai, condenou a expulsão de Isabel Brilhante Pedrosa, com o Ministério dos Negócios Estrangeiros português, numa nota oficial na rede social Twitter, a manifestar "firme repúdio" pela decisão de Maduro e a considerar que a medida não contribui para resolver a crise política na Venezuela.