Ucrânia retoma ligações ferroviárias e voos devem voltar dia 15
A Ucrânia começou hoje a relançar as ligações ferroviárias, após dois meses de paragem devido à pandemia do novo coronavírus e depois de ter reaberto o metropolitano, os centros comerciais e os parques.
© Reuters
Mundo Covid-19
O ministro das Infraestruturas, Vladyslav Kryklii, precisou, através do serviço de mensagens Telegram, que começaram a circular hoje cerca de 40 comboios de longa distância e mais de 200 suburbanos.
Outros comboios recomeçarão a circular em breve, em função do número de casos de covid-19 nas zonas que servem, adiantou.
Para reduzir os riscos de contágio, os passageiros e pessoal dos comboios deve utilizar máscara. Será medida a temperatura à entrada no comboio e as carruagens serão desinfetadas após cada viagem, indicou o serviço de imprensa do operador nacional dos caminhos de ferro.
Nos comboios entre as zonas mais afetadas, só serão vendidos bilhetes para metade dos lugares disponíveis, permitindo o distanciamento social entre os passageiros.
A Ucrânia suspendeu a circulação ferroviária em meados de março no âmbito das medidas de confinamento impostas após a deteção dos primeiros casos de coronavírus no país, um dos mais pobres da Europa e com um sistema de saúde muito degradado.
Kriklii disse ainda na televisão que o país retomará a 15 de junho "os voos internacionais e os internos".
Segundo o ministro, está planeado recomeçar inicialmente a ligação aérea com destinos turísticos, como a Turquia, Grécia e Chipre, entre outros. Itália e Espanha não farão parte do primeiro grupo de países devido à sua situação epidémica.
O governante sublinhou que já existem testes rápidos para os viajantes fazerem quando chegam ao aeroporto de destino, que permitem "uma alternativa à quarentena de 14 dias".
A Ucrânia registou até agora 24.012 infetados, 718 dos quais morreram.
Kiev iniciou na semana passada a segunda fase de desconfinamento, de um total de cinco etapas a concluir até 22 de junho.
Além do reinício da circulação de transportes públicos, a segunda fase inclui a realização de competições desportivas com menos de 100 participantes e sem espetadores e a reabertura de hotéis.
A pandemia de covid-19, transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro em Wuhan (China), já provocou mais de 370.000 mortos e infetou mais de seis milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço da agência France Presse. Mais de 2,5 milhões de doentes foram considerados curados.
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