"Lamentamos doze mortos nas nossas fileiras, para além de dois civis; os nossos homens foram apanhados de surpresa, mas aplaudimos a sua valentia, e rapidamente conseguiram derrotar os terroristas", disse à Efe um alto dirigente militar, sob condição de anonimato.
A emboscada foi lançada pelas 5h da madrugada, menos uma hora em Lisboa, quando vários atacantes a bordo de lanchas, alegadamente provenientes da Nigéria, atravessaram o rio para atacar uma posição do exército do Chade na ilha de Ngouboua, perto da fronteira com a Nigéria.
"Surpreenderam-nos muito depressa, com umas explosões ensurdecedoras; quando alguns residentes quiseram ir ver o que se passava, o Exército já tinha rapidamente cercado a zona, e mais tarde percebeu-se que a aldeia tinha sido atacado", comentou o comerciante local Mahamat Tchoui.
Desde 2015 tanto Ngouboua como outras ilhas do lago Chade são locais habituais de atentados terroristas levados a cabo pelo Boko Haram, uma organização terrorista originária da Nigéria que se estendeu aos países vizinhos.
Nos últimos meses, pelo menos 50 civis e mais de 160 soldados do Chade perderam a vida por causa da crescente violência, lembra a agência Efe.