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Governo espanhol pede apoio no prolongamento do estado de emergência

O Governo minoritário espanhol apelou hoje a todas as formações políticas para apoiarem a sua proposta de prorrogação do estado de emergência até à meia-noite de 6 de junho, que vai ser votada esta quarta-feira no parlamento.

Governo espanhol pede apoio no prolongamento do estado de emergência
Notícias ao Minuto

16:40 - 19/05/20 por Lusa

Mundo Covid-19

A porta-voz do governo, María Jesús Montero, fez este apelo na videoconferência de imprensa que se seguiu ao Conselho de Ministros e depois de se ter sabido que o executivo de esquerda tinha chegado a um acordo com o Cidadãos (direita liberal) para prolongar o estado de emergência, desistindo da prorrogação de um mês que pretendia inicialmente.

María Jesús Montero, que também é ministra das Finanças, assegurou que a dilatação desse período será adaptada a uma "evolução assimétrica e gradual do desconfinamento" e insistiu que o estado de emergência é o único instrumento que permite cumprir o objetivo de salvar vidas, porque permite restringir a mobilidade.

O Governo espanhol é formado por uma coligação minoritária entre o Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE) e o Unidas Podemos (extrema-esquerda).

A Espanha é um dos países mais atingidos pela pandemia de covid-19 que, a nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, já provocou mais de 318 mil mortos e infetou mais de 4,8 milhões de pessoas em 196 países e territórios.

Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa 4,5 mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), paralisando setores inteiros da economia mundial, num "grande confinamento" que vários países já começaram a aliviar face à diminuição dos novos contágios.

Os Estados Unidos são o país com mais mortos (90.369) e mais casos de infeção confirmados (mais de 1,5 milhões).

Seguem-se o Reino Unido (34.796 mortos, mais de 246 mil casos), Itália (32.007 mortos, quase 226 mil casos), França (28.239 mortos, cerca de 180 mil casos) e Espanha (27.709 mortos, mais de 231.600 casos).

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