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Mais 134 mortos no Irão, total aumenta para perto de 3.300

As autoridades iranianas anunciaram hoje mais 134 mortes devido ao novo coronavírus, o que faz subir para 3.294 o número total de vítimas mortais no Irão, um dos países mais afetados pela pandemia da covid-19.

Mais 134 mortos no Irão, total aumenta para perto de 3.300
Notícias ao Minuto

12:54 - 03/04/20 por Lusa

Mundo Covid-19

O Irão registou 2.715 casos de contágio nas últimas 24 horas, fazendo aumentar para 53.183 o número total de infetados, indicou Kianuche Jahanpur, porta-voz do Ministério da Saúde, na sua conferência de imprensa diária.

Jahanpur precisou que 17.935 pessoas hospitalizadas recuperaram e que 4.035 se encontram num estado crítico.

O Irão anunciou a 19 de fevereiro os primeiros casos de contágio e os primeiros mortos no seu território, na cidade de Qom (centro).

Após ter tentado evitar impor medidas de confinamento ou quarentena, o governo decidiu a 25 de março proibir qualquer deslocação entre cidades.

A medida, que entrou em vigor dois dias mais tarde, aplica-se até 8 de abril e poderá ser prolongada.

Sem estarem oficialmente confinados, os habitantes são exortados há várias semanas a ficarem em casa "o máximo possível".

O Presidente iraniano, Hassan Rohani, declarou na quinta-feira no conselho de ministros que o país pode ter de enfrentar a pandemia de covid-19 "durante vários meses ou mesmo até ao final" do ano iraniano, que termina em março de 2021.

Insistiu que o país deve continuar vigilante, afirmando que podem ser aplicadas novas limitações.

Desde o final do mês de fevereiro, as escolas e universidades foram fechadas em algumas províncias, antes da medida ter sido alargada a todo o país.

Quatro importantes locais de peregrinação xiita também foram encerrados, nomeadamente em Qom.

As orações coletivas das sextas-feiras foram anuladas e o parlamento fechou as portas.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de um milhão de pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 51.000.

Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.

O continente europeu, com mais de 525.000 infetados e mais de 37.000 mortos, é aquele onde se regista o maior número de casos, e a Itália é o país do mundo com mais vítimas mortais, com 13.915 óbitos em 115.242 casos confirmados até quinta-feira.

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