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França encerra segundo aeroporto

O aeroporto francês de Beauvais-Tillé vai encerrar temporariamente a partir de quinta-feira, juntando-se ao de Paris-Orly, cujo encerramento, na terça-feira, já tinha sido anunciado, na sequência da quebra no tráfego aéreo devido à propagação da pandemia da doença covid-19.

França encerra segundo aeroporto
Notícias ao Minuto

22:35 - 25/03/20 por Lusa

Mundo Covid-19

"É um colapso significativo" ao nível do tráfego aéreo em Paris, afirmou o diretor-geral da Aéroports de Paris (ADP), Edward Arkwright, citado pela agência France-Presse, acrescentando que esta tendência também se verifica nos restantes aeroportos geridos pela empresa, incluindo o aeroporto de Paris-Charles de Gaulle.

Edward Arkwright realçou que houve uma redução de 92% do tráfego aéreo no aeroporto de Paris-Orly, na quarta-feira, e de 89% no de Paris-Charles de Gaulle e que a empresa previa "chegar ao baixo nível de 10% de atividade".

Orly, o segundo maior aeroporto de Paris, vai encerrar a partir das 00:00 de 31 de março e os poucos voos que estavam previstos serão direcionados para o principal aeroporto da capital de França, o Charles de Gaulle.

Esta redução de todas as atividades aeroportuárias é consequência das medidas implementadas pela comunidade internacional para combater a pandemia da doença causada por um novo coronavírus (SARS-CoV-2).

Vários países encerram na totalidade ou limitaram severamente o seu espaço aéreo, obrigando várias empresas a aterrar as aeronaves ou a reduzir significativamente o número de viagens realizadas.

Contudo, o aeroporto de Paris-Orly vai permanecer em funcionamento para eventuais desvios de emergência de aviões, voos oficiais, ou manutenção de aeronaves.

O diretor-geral da ADP acrescentou que a torre de controlo deste aeroporto também vai continuar em funcionamento para supervisionar este tráfego aéreo residual.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou perto de 450 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 20.000.

Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.

O continente europeu, com cerca de 240.000 infetados, é aquele onde está a surgir atualmente o maior número de casos, e a Itália é o país do mundo com mais vítimas mortais, com 7.503 mortos em 74.386 casos registados até hoje.

A Espanha é o segundo país com maior número de mortes, registando 3.434, entre 47.610 casos de infeção.

A China, sem contar com os territórios de Hong Kong e Macau, onde a epidemia surgiu no final de dezembro, conta com mais de 81.200 casos, tendo sido registados 3.281 mortes. Nas últimas 24 horas, reportou 47 novos casos, todos com origem no exterior.

Os países mais afetados a seguir à Itália, Espanha e China são o Irão, com 2.077 mortes num total de 27.017 casos, a França, com 1.331 mortes (25.233 casos), e os Estados Unidos, com 827 mortes (mais de 60.000 casos).

O continente africano registou 69 mortes devido ao novo coronavírus, ultrapassando os 2.631 casos.

Vários países adotaram medidas excecionais, incluindo o regime de quarentena e o encerramento de fronteiras.

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