Há uma semana fazia pouco da Covid-19 na TV. Agora? "Peço muita desculpa"
Da arrogância à penitência no espaço de uma semana. A (previsível) mudança do 'spring-breaker' Brady Sluder.
© CBS News
Mundo Covid-19
Os Estados Unidos começaram a acusar a presença da pandemia ligada à Covid-19 numa altura crítica para os jovens norte-americanos: as férias da Páscoa, ou a 'Spring Break', como é conhecido este período de férias intercalar, que decorre durante algumas semanas entre março e abril, e que normalmente significa deslocação a um local com praia.
Significa isto que, na semana passada, quando as autoridades já lançavam amplos alertas sobre distanciamento social, os estudantes norte-americanos estavam mais preocupados com as suas férias escolares, ora num lugar como a Flórida, ora num lugar como Cancun, no México.
Foi neste contexto que Brady Sluder, de 22 anos, natural de Ohio, foi entrevistado pela CBS News, há uma semana. Estava a festejar com os amigos, na praia, na Flórida, enquanto o estado já aplicava medidas de prevenção.
Sluder disse que não ia deixar os alertas impedir o seu divertimento, assim como o disseram outros 'spring breakers'. "Se eu apanhar o corona [sic], apanho o corona. Seja como for, nada me vai impedir de me divertir", rematava.
“If I get corona, I get corona. At the end of the day, I'm not gonna let it stop me from partying”: Spring breakers are still flocking to Miami, despite coronavirus warnings. https://t.co/KoYKI8zNDH pic.twitter.com/rfPfea1LrC
— CBS News (@CBSNews) March 18, 2020
Entretanto, naturalmente, mudou de ideias. Na sua conta de Instagram, Brady lamentou as suas declarações, escrevendo que não se apercebeu do impacto do que estava a dizer. "A nossa geração pode sentir-se invencível, como eu quando fiz aqueles comentários, mas temos a responsabilidade de ouvir e seguir as recomendações nas nossas comunidades", admitiu.
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Nesta altura, mais de 50 mil norte-americanos estão infetados com o novo coronavírus (covid-19) e 600 morreram. A Organização Mundial de Saúde (OMS) indicou já que os Estados Unidos podem ser o próximo epicentro do vírus, no mesmo dia em que as autoridades norte-americanas revelaram que Nova Iorque está a ver o número de casos confirmados duplicar a cada três dias.
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