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Prioridade nos hospitais de Cabo Verde é a casos urgentes

O ministro da Saúde cabo-verdiano afirmou hoje que a prioridade das unidades de saúde do país vai centrar-se nos casos urgentes, para libertar meios para o combate à pandemia de covid-19, provocada por um novo coronavírus.

Prioridade nos hospitais de Cabo Verde é a casos urgentes
Lusa
25/03/2020 14:21 ‧ há 5 anos por Lusa

Em conferência de imprensa realizada hoje na Praia, durante a qual anunciou o quarto caso confirmado da covid-19 no arquipélago -- o primeiro na capital do país -, Arlindo do Rosário admitiu a necessidade de ter "espaço e recursos humanos" para tratamento de eventuais casos, "sem prejuízo daquilo que é considerado de atendimento de situações de urgência e de emergência".

"As urgências e as emergências serão asseguradas. As orientações que nós estamos a passar para os serviços de saúde é exatamente em função disso. Portanto, há mais vida para além do coronavírus", afirmou Arlindo do Rosário.

O governante acrescentou que os ajustes, nomeadamente com a redução de cirurgias programadas e consultas não urgentes, serão implementados "de forma sensata e sem pôr em causa também o atendimento da população".

"É evidente que a população me entende, e há de me entender, que daremos prioridade às situações de urgência e de emergência, assegurar isso, quer na parte de atendimento médico quer na parte cirúrgica, isso é fundamental", disse.

Dos quatro casos confirmados da covid-19 no arquipélago, três foram registados na ilha da Boa Vista, que está em quarentena, todos turistas estrangeiros, um dos quais acabou por morrer. O quarto caso é de um cabo-verdiano que chegou ao país no dia 18 de março, proveniente de França através de um voo por Lisboa.

Questionado pelos jornalistas na mesma conferência de imprensa de balanço diário, o diretor nacional de Saúde de Cabo Verde, Artur Correia, garantiu que o sistema de vigilância e deteção de casos da covid-19 está a funcionar e que desde segunda-feira que a Linha Verde de apoio foi reforçada com três profissionais de saúde, que fazem a triagem de situações suspeitas.

Disse ainda que "será melhorado" o apoio psicológico que a linha presta a profissionais de saúde e à população, sobre a pandemia: "Psicólogos de todo o país que se prontificaram a dar esse apoio".

Artur Correia acrescentou que foi determinado que em casos de óbito por covid-19 os respetivos funerais realizados no país não poderão ser assistidos por mais de vinte pessoas.

"Nos funerais em geral nós apelamos às pessoas para as medidas gerais para evitar aglomeração", concluiu.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou perto de 428 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 19.000.

O continente africano registou 64 mortes devido ao novo coronavírus, ultrapassando os 2.300 casos.

Vários países adotaram medidas excecionais, incluindo o regime de quarentena e o encerramento de fronteiras. 

 

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