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Covid-19: Áustria prolonga restrições por mais três semanas

O governo austríaco decretou hoje o prolongamento até ao dia 13 de abril das restrições à abertura dos estabelecimentos comerciais, movimento e reunião para combater a pandemia de Covid-19. 

Covid-19: Áustria prolonga restrições por mais três semanas
Notícias ao Minuto

13:32 - 20/03/20 por Lusa

Mundo Covid-19

"O nosso pedido é claro: Resistam. Todos os que participam estão a salvar vidas", disse hoje o primeiro-ministro conservador Sebastian Kurz, que explicou que é preciso prolongar para depois da Semana Santa a proibição sobre circulação de pessoas, "a não que seja em caso de necessidade".

Inicialmente as restrições tinham sido programadas para sete dias, tendo sido agora prolongadas durante mais três semanas.

O ministro da Saúde, Rudolf Anschober, afirmou que as medidas que reduzem os contactos sociais estão a funcionar e que o "pior que se poderia fazer" seria abandonar os procedimentos.

"O nosso objetivo é reduzir o aumento do número de casos e evitar novas infeções", assinalou.

Até ao momento, registaram-se na Áustria seis mortes, encontrando-se 2.203 pessoas contagiadas pela pandemia.

Nos últimos três dias, a percentagem de novos casos caiu de 31% para 23,5% e depois para 22,3%.

O governo de Viena anunciou no domingo passado que seria proibido aos cidadãos saírem à rua exceto para irem trabalhar, comprar alimentos ou prestar ajuda a outras pessoas. 

É também permitido sair à rua para caminhar, sem companhia, sendo que os transportes públicos foram suprimidos. 

O governo comunicou igualmente que se registaram 1.200 denúncias por incumprimento às restrições.

As multas podem ser de 3.600 euros.

Todos os estabelecimentos públicos que não se destinam a serviços ou produtos essenciais estão encerrados assim como todos os estabelecimentos de ensino. 

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da Covid-19, infetou mais de 235 mil pessoas em todo o mundo, das quais mais de 9.800 morreram.

Das pessoas infetadas, mais de 86.600 recuperaram da doença.

Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se já por 179 países e territórios, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.

O continente europeu é aquele onde está a surgir atualmente o maior número de casos, com a Itália a tornar-se hoje o país do mundo com maior número de vítimas mortais, com 3.405 mortos em 41.035 casos.

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