Na opinião da IATA, expressa em comunicado, os governos "devem compreender que o transporte aéreo de carga é parte essencial na luta contra o Covid-19", pelo que lhes solicitam a exclusão deste tipo de voos das restrições tomadas devidas à pandemia.
Pretendem também que "a tripulação dos voos de carga, que não interaja com passageiros, seja excluída das quarentenas de duas semanas" estabelecidas em alguns países, bem como a eliminação de várias outras restrições a este tipo de transporte.
O organismo defendeu que desde o início da crise sanitária, no início do ano, o transporte de carga "tem sido vital no envio de medicamentos, de equipamento médico e na manutenção das cadeias de abastecimento global".
As "dramáticas" restrições às viagens e o colapso da procura de passageiros também limitou a capacidade de carga, lamentou a IATA, que reiterou o seu apelo aos governos para "tomarem medidas urgentes para garantir que o transporte aéreo de carga possa apoiar a luta contra o Covid-19".
O coronavírus responsável pela pandemia da Covid-19 infetou cerca de 170 mil pessoas, das quais 6.850 morreram.
Das pessoas infetadas em todo o mundo, mais de 75 mil recuperaram da doença.
O surto começou na China, em dezembro, e espalhou-se por mais de 140 países e territórios, o que levou a Organização Mundial da Saúde a declarar uma situação de pandemia.