Suécia observa risco de escalada militar na região do mar Báltico
O serviço de informações militares externo da Suécia admitiu hoje que a situação da política de segurança na região do mar Báltico "se deteriorou ao longo do tempo", podendo levar a "um risco crescente de incidentes e confrontos militares".
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Mundo Militares
O Serviço de Inteligência e Segurança Militar, conhecido pelo acrónimo sueco MUST, referiu que "a dinâmica entre os Estados Unidos, China, Rússia e União Europeia também afeta a situação da política de segurança na região do mar Báltico".
No relatório anual de 2019, a agência de inteligência explica que a região "continua a ser caracterizada pelo aumento da atividade militar", o que significa, "um risco crescente de incidentes e confrontos militares que podem, na pior das hipóteses, aumentar".
O MUST observou que, "de um modo geral, a Rússia permanece militarmente inferior aos Estados Unidos e à NATO", mas salientou que a Rússia "tem a capacidade de ser militarmente superior regionalmente e por um tempo limitado".
A razão para isso é que a NATO e a Europa dependem do reforço americano em caso de conflito e isso teria que ser transferido da América do Norte.
No mês passado, a agência de inteligência estrangeira da Estónia indicou que a probabilidade de um ataque militar da vizinha Rússia permanece baixa.
Ainda assim, segundo o Serviço de Inteligência Estrangeira da Estónia, qualquer confronto com a Rússia e o Ocidente poderia rapidamente transformar-se "numa situação de ameaça" para os três países bálticos - Estónia, Letónia, Lituânia.
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