Argélia ordena encerramento de estabelecimentos de ensino

O Presidente argelino, Abdelmadjid Tebboune, ordenou hoje o encerramento de todos os estabelecimentos de ensino como medida preventiva contra a Covid-19, que hoje provocou a primeira vítima mortal e que afeta 24 cidadãos no país, anunciou a Presidência.

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Lusa
12/03/2020 16:52 ‧ 12/03/2020 por Lusa

Mundo

Covid-19

De acordo com os serviços da Presidência, a suspensão das aulas estará em vigor até 05 de abril, coincidindo com as férias escolares, à exceção das universidades que promovam exames de recuperação. A medida também abrange as escolas corânicas, públicas ou privadas.

Na segunda feira, Tebboune anunciou a suspensão dos eventos políticos, culturais e desportivos. Em comunicado difundido hoje pelo Ministério da Saúde, outras três províncias foram afetadas pela pandemia de Covid-19, a doença causada pelo novo coronavírus e que até ao momento tinha o seu foco na cidade de Blida, 50 quilómetros a sul de Argel.

Dois novos pacientes receberam alta hospitalar, elevando a dez o número de pessoas recuperadas, precisou o ministério.

No continente africano registaram-se até ao momento casos da pandemia na Tunísia, Marrocos, Egito, Camarões, Nigéria, Senegal, África do Sul, Togo e Burkina Faso.

O novo coronavírus (SARS-CoV-2) responsável pela Covid-19 foi detetado em dezembro, na China, e já provocou mais de 4.600 mortos em todo o mundo, levando a Organização Mundial de Saúde a declarar a doença como pandemia.

O número de infetados ultrapassou as 125 mil pessoas, com casos registados em cerca de 120 países e territórios, incluindo Portugal, que tem 78 casos confirmados.

A China registou nas últimas 24 horas 15 novos casos de infeção pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2), o número mais baixo desde que iniciou a contagem diária, em janeiro.

Até à meia-noite de quarta-feira (16:00 horas em Lisboa), o número de mortos na China continental, que exclui Macau e Hong Kong, subiu em 11, para 3.169. No total, o país soma 80.793 infetados.

Face ao avanço da pandemia, vários países têm adotado medidas excecionais, incluindo o regime de quarentena inicialmente decretado pela China na zona do surto.

A Itália é o caso mais grave depois da China, com mais de 12.000 infetados e pelo menos 827 mortos, o que levou o Governo a decretar a quarentena em todo o país.

 

 

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