Covid-19: Itália com 148 mortos. É o país com mais mortes diárias
As autoridades italianas reportaram esta quinta-feira mais 41 mortes e 769 casos positivos de infeção, tornando-se o país com o registo diário de mortos e infetados mais elevado.
© Reuters
Mundo Coronavírus
O número de mortos por novo coronavírus em Itália subiu esta quinta-feira para 148, com 41 mortes registadas nas últimas 24 horas, de acordo com o comunicado das autoridades italianas. Foram ainda reportados mais 769 novos casos de infeção, tornando-se o país naquele com o registo diário mais elevado de novos casos e mortes do mundo.
São contabilizados neste momento 3.296 casos de infeção, sendo que permanecem hospitalizados 1.790, com 331 nos cuidados intensivos, 414 recuperaram e 148 morreram.
Itália é um dos três países que mais preocupa, juntamente com a Coreia do Sul e o Irão, onde existe transmissão comunitária. Na Coreia do Sul foram hoje registados mais 467 novos casos de infeção (6.088 no total) e 5 mortes (40 no total), ao passo que no Irão foram registados mais 591 novos casos (3.513 no total) e 15 mortes (107 no total).
Nesta altura, as escolas em Itália estão encerradas e ficarão fechadas até 15 de março, sendo que até lá o governo reavaliará a situação em função da evolução da epidemia.
Em termos cumulativos, e com 148 mortes registadas, Itália é o segundo país do mundo com mais óbitos ligados ao Covid-19, a seguir à China, e o terceiro com mais casos de infeção. As autoridades explicam que a maioria das mortes ocorre em pessoas idosas, sobretudo octogenários e nonagenários, assim como em pessoas já afetadas por patologias graves.
Itália é o país da Europa com a população mais envelhecida e apenas o segundo do mundo a seguir ao Japão: 22,6% da população tem mais de 65 anos e a esperança de vida é de 85 anos para as mulheres e 81 para os homens.
Nesse sentido, tanto Itália como Espanha estão a adotar restrições às visitas de idosos em lares, pedindo também aos residentes que só saiam se for absolutamente necessário, para evitar a contaminação desta população mais frágil pelo novo coronavírus.
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