Os líderes dos dois países aceitaram negociar a possibilidade do fim de um longo conflito numa cimeira com mediação franco-alemã, em dezembro de 2019, em Paris, e pretendem agora repetir um novo encontro para aproximar posições divergentes que remontam à anexação da Crimeia por parte de Moscovo, em 2014.
A cimeira de Paris (num formato de mediação que ficou conhecido como da Normandia), em que Zelensky e Putin estiveram frente-a-frente pela primeira vez, foi seguida pela troca de cerca de 200 prisioneiros entre Kiev e os separatistas pró-russos, bem como a devolução de navios de guerra à Ucrânia, permitindo um aliviar de tensões de um conflito armado que já matou mais de 13 mil pessoas.
De acordo com as autoridades ucranianas, durante o telefonema Zelensky e Putin discutiram a possibilidade de nova troca de prisioneiros, tema que já tinha sido abordado em 31 de dezembro, numa reunião marcada para negociar a passagem de gás russo para a Europa através de território ucraniano.