A proposta, uma das principais exigências dos negociadores norte-americanos e do Governo de Cabul, foi revelada pelo chefe de Estado afegão após uma conversa telefónica com o secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo.
Pompeo "informou-me sobre a proposta dos talibãs com o objetivo de garantir uma redução significativa e duradoura da violência", escreveu o Presidente afegão na rede social Twitter.
"É um avanço significativo e apraz-me saber que a nossa posição principal sobre a paz começou a dar resultados frutuosos. O nosso principal objetivo é terminar com o derramamento de sangue sem sentido", acrescentou.
A eventual redução duradoura da violência poderá permitir às suas partes a assinatura de um acordo de paz, que permanece bloqueado há cerca de cinco meses devido aos persistentes ataques dos insurgentes no país asiático.
O projeto de acordo que os talibãs e os EUA finalizaram em setembro prevê a retirada de mais de 5.000 soldados norte-americanos nos primeiros 135 dias após a sua assinatura.
O Afeganistão permanece em guerra desde 2001 quando uma invasão militar liderada pelos Estados Unidos derrubou o regime talibã. Atualmente, e após 19 anos de um sangrento conflito, os combatentes talibãs controlam parte considerável do território do país.