Irmão de ex-Presidente argelino Bouteflika condenado a 15 anos de prisão
Said Bouteflika, irmão do ex-Presidente argelino deposto Abdelaziz Bouteflika, e dois chefes dos serviços de informações foram hoje condenados a 15 anos de prisão por um tribunal militar, por conspiração contra o exército e o Estado, segundo fontes judiciais.
© Reuters
Mundo Argélia
"Said Bouteflika, o general (Athmane) Tartag e general (Mohamed Lamine) Mediene foram condenado a 15 anos de prisão, confirmando o veredito de um tribunal de primeira instância", disse Boudjemaâ Guechir, advogado do quarto coacusado, Louisa Hanoune, secretária-geral do Partido dos Trabalhadores (trotskista).
Hanoune, condenada em primeira instância a 15 anos de prisão, viu a sua sentença reduzida a três anos de prisão, incluindo nove meses de prisão efetiva, pelo que será agora libertada, disse Guechir.
Said Bouteflika, de 62 anos, é irmão e foi um dos principais conselheiros de Abdelaziz Bouteflika, durante o seu mandato como Presidente (1999 e 2019), a que renunciou no meio de uma onda de protestos populares.
O Ministério Público argelino tinha pedido 20 anos de prisão contra Saïd Bouteflika, e os dois antigos chefes dos serviços de informações e uma responsável política.
Os quatro acusados, que se encontram detidos desde maio de 2019, foram condenados a 15 anos de prisão em setembro por um tribunal militar da Argélia, acusados de "conspiração" contra a autoridade militar e a autoridade do Estado.
O julgamento em segunda instância começou no domingo no tribunal de militar de recurso de Blida, cerca de 50 quilómetros a sul de Argel, e foi hoje retomado numa sessão à porta fechada.
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